domingo, 13 de maio de 2012

Práticas Inclusivas


Os alunos jovens e adultos  do turno da noite na escola Dona Mariana Eufrásia que frequentam a sala de recursos tem um atendimento voltado para permitir a inclusão social destas pessoas com qualidade. Eles trabalham no computados e aprendem a utiliza-lo de modo a facilitar suas vidas cotidianas.
Na escola Laura Caldeira é desenvolvido um projeto intersérie e interdisciplinar que esta organizado em oficinas que tem atividades com diversos graus de dificuldade facilitando a participação de todos na elaboração das atividades. A culminância do projeto é apresentação dos trabalhos desenvolvidos para comunidade escolar no final do semestre

Notícias do magistério público


Grande número de  professores da rede municipal de ensino de Pelotas/RS estão em greve a mais de 50 dias, eles revindicam o pagamento do Piso nacional do Magistério, as conversas entre o sindicato e o prefeito não tem alcançado resultados positivos até o momento.
No dia 14 de maio os professores da Rede estadual de ensino do Estado do Rio Grande do Sul estarão paralisados participando de movimento de reivindicação pelo pagamento do Piso Nacional do Magistério

Retomando as postagens neste espaço virtual


Este é um espaço que estou retomando neste momento para postar questões referentes ao uso da Informática como ferramenta que facilita a inclusão escolar de alunos com Necessidades  Educativas Especiais, bem como da Tecnologia da Informação e Comunicação Acessível.
Atualmente atuo na função de diretora da E.E.E.F. Laura Alves Caldeira e como professora de AEE  na escola municipal Dona Mariana Eufrásia. Em ambas as escolas estou sempre pensando em como possibilitar que todos os alunos tenham uma educação de qualidade.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Esta apresentação contém fotos e explicações de uma prática com alunos usando a informática a favor de suas aprendizagens.

Apresenta Final Ufrgs
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domingo, 28 de novembro de 2010

Um projeto que desnvolvi no curso e apliquei com os alunos em parceria com uma professora.

O entrelaçamento dos HQs com os conteúdos escolares.

Dados de identificação da Escola.
E.E.E.F. Laura Alves Caldeira, localizada no município do Capão do Leão. Hoje conta com aproximadamente 200 alunos, 14 professores, 4 funcionários, uma vice diretora e uma diretora.

Dados de Identificação do projeto.
Tema da proposta: HQs na sala de aula e a reflexão sobre o uso racional dos medicamentos.
Alunos envolvidos: alunos da 4ª série .
Responsável pelo projeto: Professora Gisele Ramos Lima.
Professora parceira: Jussara
Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Ciências.
Tempo de duração: Aproximadamente cinco semanas.


Justificativa.
A necessidade de se pensar no uso racional de medicamento levou-me a pensar na utilização das histórias em quadrinhos como forma de reflexão e expressão do referido assunto. A idéia ocorreu-me considerando o interesse dos alunos em ler gibis.

Objetivo geral.
Observando os alunos e seus familiares percebi que eles tem a prática da auto medicação, não levando em consideração os riscos para a saúde que tal prática pode acarretar. Assim decidi que no decorrer do desenvolvimento do conteúdo de ciências iremos abordar as questões referentes ao uso de medicamento de forma séria, mas com uma linguagem que possa ser facilmente assimilada pelas crianças.


Objetivos específicos.
Significar a leitura e a escrita.
Trabalhar com portadores de texto diversos.
Utilizar a internet como fonte de informação e publicação de suas reflexões.
Criar blog.
Desenvolver a criatividade.
Reduzir em suas casas as práticas de auto-medicação.
Refletir sobre os perigos da auto-medicação.
Criar histórias alertando para o uso racional de medicamento.
Criar apresentações no PowerPoit para apresentar aos colegas de outras turmas a necessidade da prevenção para manter a boa saúde, e os problemas que surgem com a prática da auto-medicação.
Criar um livro digital e impresso de histórias em quadrinhos sobre as assuntos estudados.

Recursos tecnológicos e mídias:
Material distribuído pela ANVISA sobre os perigos da auto-medicação, bulas e caixas de remédios, filmadora, revistas, comerciais de TV, Computador; Data Show, Internet, gibis diversos
Metodologia e cronograma de trabalho:
!ª SEMANA: no primeiro momento soa alunos irá ler gibis diversos, conversar sobre eles e apresentar para os colegas as histórias que mais gostam. Cada aluno vai crir uma história em quadrinhos com um tema de sua livre escolha. Vamos montar um painel com as histórias. Após o material montado vou introduzir o assunto do uso racional dos medicamentos com a distribuição de um gibi publicado pela ANVISA. A partir desse vamos montas uma entrevista, e aqueles alunos que conseguirem trazer algumas pessoas para responder na sala de aula esta será filmada.
2ª SEMANA: Utilização de material de orientação da ANVISA para discutir o assunto. Vamos trabalhar com conceitos que envolvem saúde e medicamento. Com a leitura

das bulas e caixas de remédio e com as propagandas. O trabalho é realizado na direção de alertar os perigos e os cuidados que devemos ter com os medicamentos entre outras questões. A caixa do remédio por exemplo, será avaliado a data de validade, como reconhecer se o medicamento é genérico, se ele tem a aprovação do ministério da saúde etc.. Em fim vamos realizar a leitura desses portadores de texto e suas peculiaridades. Vamos procurar informações na Internet sobre o assunto.
3ª SEMANA: os alunos vão aprender a criar um blog na internet para publicarem o que estamos discutindo em sala de aula e as descobertas que vem fazendo sobre como ter uma boa saúde e sobre os medicamentos. Este blog será divulgado na escola para que outros colegas e professores possam fazer comentários e sugestões.
4ª SEMANA: utilizando o programa HQ os alunos criarão histórias em quadrinho alertando para a importância do uso racional dos medicamentos. Essas histórias serão impressas e fixadas nos murais da escola para que todos possam ler. As mesmas histórias serão editadas e faremos um gibi impresso e um em CD para ficar de recordação para cada um. Um exemplar vai para biblioteca da escola.
5º SEMANA: sistematizam tudo que aprenderam em uma apresentação em PowerPoit para a apresentação em um seminário aos demais alunos da escola, principalmente os alunos das séries iniciais.

OBS: Esse cronograma de trabalho é flexível podendo levar um tempo maior ou menor do que o previsto. O cronograma está distribuído por semana, pois como a turma é de currículo tem apenas uma professora que ministra todas as atividades, assim em alguns dias trabalharemos mais tempo no projeto e outros menos de acordo com o envolvimento da turma no decorrer do trabalho.

Fundamentação teórica.
A escolha de organização pedagógica desse tema utilizando a metodologia de Projetos se deu por eu acreditar no que nos diz Almeida:
(...) o projeto rompe com a fronteira disciplinar, tornando-as permeáveis nas ações de articulações de diferentes áreas de conhecimento, mobilizadas na investigação de problemas e situações da realidade. Isso não significa abandonar as disciplinas, mas integrá-las no desenvolvimento das investigações, aprofundando-as verticalmente em sua própria identidade, ao mesmo tempo, que estabelecem articulações horizontais numa relação de reciprocidade entre elas, a qual tem como pano de fundo a unicidade de conhecimento em construção. (ALMEIDA, 2002,p.49)

Assim a elaboração desse projeto foi pensada com a intenção de integrar os conteúdos escolares listados nos planos de estudo com os acontecimentos reais vivenciados pelos alunos em seus dia-a-dia do lado de fora da escola. Desta forma significo a aprendizagem valorizando os conhecimentos que eles trazem de seu meio ao mesmo tempo em que oportunizo a reflexão sobre suas práticas diárias de vida desenvolvendo na sla de aula, como nos diz Freire “um diálogo problematizador”.
O trabalho com esse projeto também tem o propósito de desenvolver práticas de letramento, pois vai trabalhar como diversos portadores de texto, inclusive o hipertexto. Ele tem uma preocupação em formar leitores e escritores críticos, capazes de entenderem o que lêem, e de expressarem suas conclusões e suas idéias se valendo de varias formas de apresentar seus registros, ou seja, da escrita, do desenho, da fala, entre outras possibilidades que a Internet (o uso do Blog) pode proporcionar.

Pensando freire: leitura e escrita

Colegas aqui vai uma reflexão relacionada a Freire

VISÃO POLÍTICO-EPISTEMOLÓGICA DE PAULO FREIRE
Destaco três idéias que retirei do livro de Moacir Gadorri “Paulo Freire: uma biobibliografia” e umildimento atrevo-me a realizar alguns comentários tendo em vista que meus conhecimentos sobre Freire ainda estão em fase inicial de aquisição, são eles:
1) “Quando o homem e a mulher se percebem como fazedores de cultura está vencido, ou quase vencido, o primeiro passo para sentirem a importância, a necessidade e a possibilidade de se apropriarem da leitura e da escrita. Estão alfabetizando-se, politicamente falando.” (37)
Nessa palavras consegue-se perceber claramente a conotação politica e pedagógica nas práticas e nos pensamentos de Freire. Encontramos aqui as questões referente a apropriação de conhecimento com algo que se conquista, se constrói a partir de um entendimento do sentido que a leitura e a escrita terá em suas vidas, percebem na leitura e na escrita uma forma de luta contra o opressor. Os educandos quando se alfabetizam na perspectiva de uma pedagogia Freiriana, muito antes de codificar e decodificar letras, percebem-se sujeitos ativos de suas histórias, sujeitos com possibilidade de intervir no mundo em que vive, sujeitos que reconhecem-se como construtores e portadores de uma bagagem cultural própria e não como meros repetidor de uma cultura que não é a sua, uma cultura que na verdade despreza, na maioria das vezes, a cultura trazida pelo proletariado. Quando alfabetizo crianças, e aqui falo de crianças por ser alfabetizadora desta gente miúda, sempre procuro saber qual o conhecimento de leitura e escrita que possuem, e que valor a cultura escrita tem na comunidade escolar, partindo das práticas culturais desta comunidade procuro palavras significativas para iniciar o trabalho de alfabetização escolar, sempre tendo presente que aquelas crianças, como nos ensinou Freire, já sabem ler o mundo esta leitura de mundo que fazem para mim é o ponto de partida para aprenderem a ler as palavras. Neste processo elas sentem seus saberes valorizados, sentem-e parte da escola e percebem que não existe uma hierarquia de saberes e sim um novo conhecimento a ser construído.

2) O “Método” nega a mera repetição alienada e alienante de frases, palavras e sílabas, ao propor aos alfabetizandos “ler o mundo” e “ler a palavra”, leituras, aliás, como enfatiza Freire, indissociáveis. Daí ter vindo se posicionando contra as cartilhas.
Em suma, o trabalho de Paulo Freire é mais do que um método que alfabetiza, é uma ampla e profunda compreensão da educação que tem como cerne de suas preocupações a sua natureza política.
Freire nos fala em alfabetização inicial, mas sua pedagogia é um convite a reflexão sobre os processo de educação em geral na escola. Nossas práticas, mesmo que não tenhamos consciência são atos políticos, tendem a formar sujeitos ativos ou passivos. Quando trabalhamos partindo do interesse dos alunos e possibilitando que eles sejam sujeitos de seus conhecimentos, como é o caso dos PAs, estamos oportunizando ao nosso aluno ser protagonista do seu conhecimento, rompemos com a educação tradicional.

3)Consciência crítica não significa confrontar-se com a realidade, assumindo uma falsa posição intelectual, que é ‘intelectualista’. Consciência crítica não pode existir fora da práxis, isto é, fora do processo ação-reflexão. Não existe consciência crítica sem comprometimento histórico. Portanto, consciência crítica significa consciência histórica.(125)
Lendo essas palavras de Freire onde ele vem falando sobre questões de consciência de classe relacionada a necessidade de um conhecimento e comprometimento histórico, e de ações-reflexões, rapidamente penei em nós professores, e porque nossas lutas estão cada vez mas “fracas”, nossa voz pouco é ouvida, e todos os males da educação recaem em nossos ombros sobre alegações de que não temos formação suficiente, não temos vontade real de trabalhar, estamos descomprometidos com a educação e assim por diante. Percebo então que o que enfraquece nossas lutas hoje talvez seja justamente a falta de consciência de classe advinda de um desconhecimento histórico da formação da identidade docente, na verdade em muitos momentos não encontramos nossa identidade docente. Percebo em algumas conversas com colegas o total desconhecimento das politicas educacionais e como estas afetam o nosso fazer pedagógico e consequentemente a vida da sociedade em geral.

O Porquê da criação deste blog...

Revendo a primeira postagem verifiquei que não expliquei o porquê da criação deste blog, ou seja, que ele foi criado para responder a uma atividade do curso de Especialização de Mídias na Educação do IFSul – Pelotas.
Assim nesta postagem estarei respondendo a três perguntas que também são atividades solicitadas no presente curso e que explicam as minhas intenções com a criação deste blog.
- Justificativa de escolha do título do blog.
O titulo do Blog foi escolhido por ser ele um espaço para divulgar reflexões e trabalhos realizados na escola com a utilização das mídias, e também por se referir a uma atividade pertencente ao curso de Especialização das Mídias na Educação do IFSUL-Pelotas
- Por que da escolha da temática?
Escolhi a temática mídias e educação por acreditar que hoje é importante estarmos pensando em espaços de divulgação dos trabalhos com o uso das mídias realizados na escola, assim como pensarmos no uso seguro da Internet e em como os grandes pensadores/educadores como freire podem alicerçando o trabalho que desenvolvemos na escola.
- Como seu blog pode ser útil no contexto pedagógico? Na sua prática? E na prática de outros professores?
O blog pode ser útil no contexto pedagógico e na minha prática na medida em que ele é um espaço de divulgação das atividades que desenvolvemos na escola com o uso das mídias, da divulgação de temas importantes para reflexão sobre a educação, da divulgação de outros endereços na Internet que oferecem materiais de trabalho com as mídias. E desta forma o blog passa a ser um espaço que oportuniza a outros professores sugestões de práticas escolares e temas para reflexão sobre suas próprias práticas.